Ressonâncias da Mensagem do Graal 1

de Abdrushin


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31. Aspirai à convicção!

Aspirai à convicção em tudo, o que fizerdes! Senão, sereis bonecos sem vida ou mercenários! No futuro Reino de Deus na Terra deve ser eliminado o que é morto e indolente e não mais ter direito à existência; pois sem valor perante as leis divinas é um ser humano que, de algum modo, permanece apenas mero seguidor. —

Olhai em torno de vós, a fim de que possais aprender com tudo. Diariamente e a cada hora vos é dada oportunidade para isso. Observai os acontecimentos em todos os países. As massas, que, durante anos nos diversos partidos no princípio se conspurcavam e se hostilizavam mutuamente, até chegavam a se combater por vias de fato até ao assassínio, passam às vezes, da noite para o dia, a percorrer juntas as ruas, cantando e agitando archotes de alegria, como se já há anos fossem fiéis amigas. Da noite para o dia. E somente, porque ocasionalmente seus líderes se dão as mãos para um fim qualquer. Onde encontrais, nessas coisas, a convicção pessoal e realmente firme, onde, aliás, uma convicção! Ela falta. É um marchar em conjunto, sem intuição, de milhares, que com isso são desprovidos de valor para o que é grande. Em tal solo jamais poderá surgir um reino, que vibre nas leis divinas. Por isso, também nunca poderá sanar desse modo.

Quando os partidos se combatem e esse combate reside em convicção, então, é completamente impossível que se efetue uma aliança sem alteração da convicção e dos caminhos. Isso, porém, não se dá em apenas algumas horas. Onde, apesar disso, tal fato torna-se possível, lá seguramente não existia convicção, mas apenas um alvo comum poderia ter tal efeito decisivo: o alvo por poder! Unicamente isso se sobrepõe de modo inescrupuloso sobre tudo e passa mesmo por cima de cadáveres, se de outra maneira não puder ser. Isso, contudo, em alianças tão forçadas, traz de antemão também a desconfiança dentro de si, que, suspeitando, vigia sempre a outra parte e, então, resta-lhe apenas pouco tempo para o principal: o bem do povo, o qual olha para eles, cheio de esperança.

Tais seres humanos sem verdadeira convicção podem ser facilmente desviados outra vez do rumo, que a aliança lhes trouxe. Não pode haver neles aquela confiança, a qual repousa na convicção própria! Basta-lhes um palavrório de discursos vazios para se arrebatarem. No êxtase, no entanto, não se encontra nenhuma ação sadia.

Com tais seres humanos não poderá resultar nenhuma edificação, capaz de resistir às tempestades! Não é diferente do que no tempo de Jesus, quando as massas bradavam “Hosana!”, e poucas horas depois já o “Crucificai!”

Onde, porém, a convicção forma a base de uma ação, de uma realização, lá isso não pode ocorrer; pois convicção vem do saber, e o saber gera perseverança e estabilidade, dá firmeza e coragem vitoriosa, porque o verdadeiro saber provém do vivenciar.

Portadores da Cruz do Graal, porém, possuem saber.

Disso deverá se levantar uma onda de força e derramar-se sobre toda a humanidade na Terra. Com ímpeto irresistível, essa onda terá que arrastar consigo todas as escórias, que ainda impedem os seres humanos de despertar para o reconhecimento. Por isso, tornai-vos fortes, para que sejais capazes de, juntamente com a grande purificação, que agora se processa pela pressão da Luz, fornecer forças aos seres humanos para novo soerguimento! Pois pesadas tempestades terão que açoitar as almas, para que se modifiquem na dor e no infortúnio, para que se elevem purificadas, ou pereçam!

Porém, aprendei e amadurecei vós próprios com isso, a fim de que surja convicção em vós! E, conforme a espécie da convicção, decidir-se-á quem poderá ser salvo, e quem terá que ficar excluído para sempre do futuro Reino de Deus; pois a convicção é simultaneamente também o fruto do querer!

Somente a força da convicção torna o ser humano vivo na Criação, portanto, de pleno valor! Habilita-o a executar obras, que têm de ser tomadas a sério e que não são facilmente efêmeras.

Por isso, eu clamei aos seres humanos, na introdução da minha Mensagem, que crença agora tem de se tornar convicção!

É, para todos, agora a última hora para isso. E como a convicção do saber, por sua vez, provém somente da vivência, o ser humano será agora impelido à força para o vivenciar exterior de tudo aquilo, que até agora criou em formas, a fim de que reconheça claramente, na dor e na alegria, o que formou com acerto e o que foi errado no pensar e no intuir de sua existência. —

Os portadores da Cruz em todos os países irão, nos tempos de maior aflição, servir aos seres humanos terrenos de diretriz, a qual eles deverão seguir. Nada podereis alterar nisso; pois é determinação. Mas ai de vós se, então, encontrarem defeitos em vós! Ai de vós, por causa de vós próprios e dos seres humanos! Por isso, não desperdiceis o tempo para o amadurecimento necessário. Os próprios seres humanos vingariam sua desilusão amargamente em vós. Sede vigilantes e fortes! — — —

Deve surgir agora o novo Reino aqui na Terra! O Reino de Deus, como fora prometido aos seres humanos pela Luz! Não chegará, porém, com brando sussurro como recompensa pelo humanismo atual!

O quanto erram os presunçosos fiéis que, estremecendo prazerosamente, pensam no Reino de Deus na Terra já há muito tempo, na vaidosa autoconsciência de poderem usufruí-lo como os filhos escolhidos de Deus, porque, conforme sua opinião, crêem em seu Salvador, que por eles morreu e, nisso, tomou sobre si os seus pecados. Da mesma forma como uma criança obediente, muitas vezes, habitua-se a ser recompensada com um doce, assim também imaginam a vinda desse reino divino aqui na Terra. Um doce sonhar acorre-lhes vagamente no pensamento, um estar protegido tranqüilo sob os fiéis cuidados de Deus, que derrama sobre eles Seu amor por alegria, porque Nele crêem! Que os recompensa assim, por terem confessado publicamente sua crença Nele e jamais terem se envergonhado Dele perante os seres humanos. Quanta arrogância indizível repousa nessa convicção!

Examinai apenas exata e severamente, ó seres humanos, e vereis que a maioria de todos os cristãos é realmente assim e não diferente! Nesta asserção não há exagero algum, por mais triste que isso também soe.

Contudo, a ira divina atingirá esses presunçosos com grande severidade! São eles qual pântano viscoso que se evita com asco! Justamente todos aqueles, que cheios de arrogância atualmente se vangloriam de serem filhos escolhidos e leais de Deus.

O Reino de Deus, porém, impõe grandes exigências à humanidade e traz trabalho em riquíssima abundância! É o contrário daquilo, que o fiel das igrejas sonha para si! O trabalho mais difícil, porém, aguarda o ser humano nele mesmo! Nisso muito tem que reparar, se ele, aliás, quiser subsistir. Quero tirar-vos a venda, a fim de que agora reconheçais esses seres humanos terrenos em toda sua perfídia, porque se aproxima o fim de minha luta e vós deveis cooperar nesta materialidade grosseira, cooperar na vitória da Luz, que extinguirá esses vermes arrogantes, e por isso tão malévolos. Pois só se pode denominá-los ainda de vermes, não mais de seres humanos!

A espada, porém, que vós manejais em nome de Deus, a Quem vós vos comprometestes, deve ser afiada e reluzente!

No entanto, quem de vós está firme e quem está alerta para a luta contra a humanidade inteira e contra as trevas que a circundam!

Bem-intencionados e de boa vontade vos aferrais ainda, de modo demasiadamente tenaz e rígido, às ninharias cotidianas, com as quais vós próprios colocais empecilhos nos caminhos, de modo que vós mal sereis capazes de realizar a mínima parte daquilo, que na realidade deveis realizar e tendes que realizar. Cada um de vós está ainda muito atrasado, porque, devido a todas essas ninharias, não pode vibrar harmoniosamente no que é grande!

Tornai-vos mais flexíveis e mais livres na atuação do dia-a-dia e mantende sempre e constantemente na vista e no intuir apenas o que é grande! Não vos aferreis demasiadamente em uma perseverança embaraçosa. Não deveis transformar-vos em peças de uma máquina humana, mas, sim, tendes de tornar-vos vivos, grandes e livres! Onde vossos defeitos quiserem formar obstáculos, procurai logo novos caminhos, que vos serão mais fáceis, pois assim muitas vezes ainda chegareis, finalmente, ao lugar que tendes de alcançar!

Agi da mesma forma com vossos próximos igualmente convocados. Vereis que a harmonia, então, não poderá ser rompida tão facilmente! Deixai cair tudo o que é rígido em relação ao vosso próximo, em lugar disso, tornai-vos vivos e móveis! Cedei temporariamente, onde algo aparentemente não se deixa realizar, porém, jamais soltai as rédeas das mãos! Aquilo, que se opõe, conseguireis, com alguma habilidade, levar finalmente ao lugar onde deve ficar. Um bom cavaleiro jamais terá necessidade de puxar as rédeas, a ponto de sangrar o cavalo, para impor sua vontade, se souber lidar com animais. Ele apenas tem que aprender primeiramente a compreender os animais, se quiser dominá-los! Sua rigidez teria como conseqüência somente a teimosia, ou aquela obediência, que a qualquer momento poderá tornar a falhar. Desse modo, estará sentado sobre um barril de pólvora, em vez de o cavalo carregá-lo com amor e cuidado!

Inflexível é, na realidade, aquela vontade, que conduz ao alvo, mesmo se tiver que modificar seus caminhos, mas não aquela, que permite que seu alvo se quebre por causa da própria rigidez. Somente a perseverança conduz aos alvos, e não a rigidez. Rigidez é sempre errada, por ser antinatural e também por não estar em harmonia com as leis primordiais da Criação, que condicionam movimento. Toda a insistência rígida representa falta de habilidade, que não reconhece outros caminhos transitáveis e, por isso, impede os esforços de avançar de seus próximos! —

Vós, portadores da Cruz, despertai para um novo modo de ser, deixai cair os hábitos antigos e o aprendido, tornai-vos primeiramente novos perante o mundo, também no pensar e agir quotidiano! Nada existe, que não devesse se tornar novo, isso eu já vos clamei centenas de vezes! O começo tem que ser em vós! Sem começo, não há prosseguimento! Se vós falhardes, cairá o mundo!

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