Um chamado percorre o Universo! Inicia-se o grande despertar e, retumbantes, sucedem-se agora as badaladas desse relógio universal, que vos anuncia a duodécima hora, com isso, o fim da época atual com tudo, o que nela aconteceu. —
Ajuste de contas! O conceito, tornado forma, corre velozmente atrás desse primeiro chamado, nas trilhas dos efeitos recíprocos, agora fortemente incentivados, e encontra-se com velocidade inimaginável diante de cada criatura, friamente objetivo, impiedoso; pois atrás dele e dentro dele está a lei viva, ofertando aqueles frutos, cujas semeaduras ocorreram na existência de cada um.
Assim, cada ser humano agora também já se encontra envolvido por garras, ainda invisíveis para ele, de modo que não pode avançar nem recuar e tem que aceitar indefeso aquilo que, devido ao seu querer e seu atuar, resultou para ele na grande estufa da Criação!
Toma a recompensa, ó ser humano, que tu mereces!
São apenas poucos os bons frutos, que aí terás; pois desrespeitaste e violaste o santuário, que a inconcebível graça de Deus te deu como firme apoio na peregrinação, a qual Ele te concedeu outrora como realização de tua ardente súplica! Era o conhecimento ao intuir Sua elevada vontade, a qual unicamente concede continuação à Criação, uma vez que esta, assim como tu, dela se originou!
Essa vontade é para tua salvação, para tua alegria e tua felicidade; pois outra coisa não existe na vontade Daquele que, cheio de amor, concedeu-te a consciência do existir. Precisavas apenas seguir pelos caminhos, que a lei da vontade na Criação já havia te aplainado como dádiva, a fim de que te conduzissem a todas as delícias, que a consciência do existir encerra em si!
Com atuação leviana, porém, rompeste as muralhas protetoras, que juntamente contigo surgiram na lei, destruíste-as com teimosia e presunção, colocaste ainda, injuriando, o teu mesquinho querer acima da lei, que repousa na vontade de Deus. Assim, em vez de te proteger e elevar, ela tem que destruir em ti tudo aquilo, que abandonou o caminho desejado por Deus!
São apenas poucos dentre os seres humanos, que não abandonaram esses caminhos!
De todos os que perambulam desviados, muitos, porém, são apenas vítimas daqueles, que romperam as muralhas protetoras. Em confiança humana, eles se deixaram arrastar para fora do caminho, que conduz às alturas luminosas, e agora não sabem mais voltar, mas, sim, erram, procurando, de um lado para outro no matagal das baixas concepções humanas, sem encontrar o caminho certo para de lá sair.
Por isso, ide vós agora, a quem já mostrei o caminho na Palavra! Ide mundo afora, esclarecei e interpretai minha Palavra a todos aqueles, que procuram com sinceridade na Luz da Verdade, cujas irradiações vos acompanham nisso; pois é chegado o tempo para isso!
Desponta a aurora para o prometido Reino do Milênio! Deverá brilhar agora para todos os povos por intermédio dos ricamente agraciados, os quais portam a Cruz da Verdade como sinal de sua convicção!
Não tardará muito, e os seres humanos perguntarão cheios de angústia pela Cruz, na esperança de que agora, por vosso intermédio, possam encontrar aquilo, que traz em si o verdadeiro auxílio e arranque-os do desespero fatigante, eleve-os das ruínas das vaidosas esperanças, que depositaram nos seres humanos terrenos e em sua capacidade!
Quando agora desmoronarem repentinamente todos os esteios entre os povos, quando desvanecer a crença no poder do dinheiro, a confiança no saber do intelecto e, sobretudo, quando se apagar também o último vislumbre de uma aparente existência de dignidade humana, então... então, vosso tempo terá chegado, portadores da sagrada Cruz! Anunciareis, tereis que anunciar a Verdade, que vos foi proporcionada; pois os seres humanos esperarão isso de vós, rogarão por isso, exigi-lo-ão, se porventura quiserdes hesitar!
Estai, portanto, preparados agora! O tempo aproximará a humanidade de vós! Isso virá por elevada condução espiritual para vós como que espontaneamente. Se não vos esquivardes da correnteza, cumprireis vosso dever! Isso vem ao vosso encontro. Sede corajosos, altivos e livres! Não deveis solicitar mendigando a benevolência dos seres humanos, mas, sim, somente conceder lá, onde vo-lo pedirem!
Vós sereis vitoriosos a cada passo; pois convosco está aquele auxílio, cujo poder é o mais elevado, com o qual nada na Terra pode medir forças!
Vós sois os vencedores; pois assim é da vontade de Deus! —
Páscoa há de surgir agora para os espíritos humanos aqui na Terra! Por isso, deveis estar a postos!
Os seres humanos em breve acercar-se-ão de vós. Todos eles quererão ver, em vós, seres humanos terrenos sem defeitos! Eles o querem, os amigos como os inimigos! Os mais ferrenhos adversários da Palavra Sagrada, apesar disso, muito esperarão de vós, mais do que em tempo algum se esperou de seres humanos. Isso é uma lei viva!
Quero dar-vos diretrizes para esse fim, as quais tendes que seguir, se vossa existência, futuramente, deva tornar-se bênção, como está determinado pela vontade de Deus. Segui essas diretrizes; pois elas são mandamento para vós! Rigorosa obediência vos trará alegria e a vitória, aos seres humanos, porém, trará a salvação! Com gratidão olharão mais tarde para vós. Deveis tornar-vos um exemplo vivo para o soerguimento desse caos!
Em primeiro lugar dou-vos, para isso, o mandamento de despertardes novamente em vós o senso da beleza, que já desde o início se encontra em vós, e que soterrastes injuriosamente! Ele vos será um auxílio inestimável para o tornar-se livre em espírito e para a própria ascensão! Não o menosprezeis! Há nele mais valor do que supondes! Segui-o, e em breve reconhecereis, na vivência, o quanto ele favorece a cada um nos degraus de sua existência! Até lá, procurai obedecer-me, para que participeis do proveito, tão indispensável para vós!
Do contrário, não podereis vos tornar os vencedores, não exemplos para esta Terra aqui com todo o vosso modo de ser. Viver terrenamente de modo exemplar é o que tendes que fazer incondicionalmente por primeiro, se quiserdes cumprir a missão que recebestes, e que aceitastes de livre vontade, ao pedirdes pela Cruz!
Viver terrenamente de modo exemplar, porém, significa ser natural! Assim como a Criação vos mostra, para que nela vos enquadreis e não apenas permaneçais nela como uma caricatura, como é hoje. Como diretriz de uma vida desejada por Deus aqui na Terra, foi vos presenteado o senso de beleza, que tem sua origem na mais pura intuição. Esta intuição traz em si a recordação de alturas luminosas, onde a beleza é coisa evidente! Pois Luz e beleza não se deixa separar de maneira alguma. São uma só coisa! Se quiserdes, pois, trazer Luz para esta Terra, tereis que trazer beleza. Beleza em tudo, o que fizerdes!
O que, porém, até agora considerastes como belo, foram, na maior parte, produtos do intelecto, engendrados e formados por seres humanos, que só se baseavam em vossas fraquezas, queriam estimulá-las, a fim de assim auferir para si vantagens terrenas. Para ganhar dinheiro ou simpatia. Tudo se baseava em cálculos. De verdadeira beleza aí, nenhum vestígio! Unicamente excitação dos sentidos, de qualquer maneira.
Cada excitação, porém, é um estímulo desejado com o intelecto, que jamais pode elevar! É atração para um propósito qualquer. Mesmo que seja apenas para a compra de um tecido ou de uma vestimenta.
Já vos habituastes a adaptar-vos, nisso, a opiniões alheias, aceitais estas e vos tornais com isso vítimas de cálculos de outros, que cada vez mais vos confundem e degradam; pois com isso, voluntariamente, renunciastes a uma parcela de liberdade e, com a liberdade, do próprio direito ao senso de beleza. Pensais ainda possuir a liberdade de decisão na escolha da compra. Aí, no entanto, estais limitados a um bem determinado número de artigos daquela espécie, que outros criaram como “moda”, também somente para um bem determinado espaço de tempo!
Assim, renunciastes a direitos, que vos deviam proporcionar muitos apoios, abandonastes em vossas peregrinações aquele bordão, que vos devia dar um forte apoio e proteção contra tudo o que é inverídico, que devia deixar-vos reconhecer imediatamente as caricaturas, que de modo atraente vos são apresentadas e que, no entanto, nada têm a ver com a verdadeira beleza.
E um passo condiciona os outros. O segundo logo vos desviou da naturalidade em vossos movimentos! Estes se tornaram bruscos e artificiais, perderam dessa forma, cada vez mais, em beleza e em força.
Procurais adaptar-vos aos trajes, ao invés de formardes a vestimenta condizente convosco. Vede vosso porte! Reparai no vosso andar, nos movimentos das mãos! Também aí já domina o intelecto;pois tudo é artificial, unilateral. Torna-se nitidamente visível a atenção dirigida sempre para um único ponto! Nisso revela-se imediatamente a atividade e o domínio do intelecto!
Este sempre só é capaz de dirigir sua atenção a uma parte do corpo. Um ponto, por isso, destaca-se também em cada atividade do intelecto terreno sempre de forma especialmente nítida, conforme a parte, para a qual o intelecto se dirige no momento. Assim também nos movimentos do corpo. O unilateral, porém, perturba a harmonia do todo! E, por conseguinte, a beleza!
Deixai uma vez a intuição chegar novamente ao seu pleno valor, então, reconhecereis como o corpo forma um todo em seus movimentos. Tudo contribui, então, simultaneamente, para executar esta ou aquela ação, com o que, naturalmente, estabelece-se uma uniformidade dos movimentos. Semelhante a um jogo gracioso, o corpo inteiro executa tudo, o que a intuição quer. É muito mais livre e natural e desembaraçado. Lembrai-vos sempre: o intelecto compele sempre em direção a um determinado ponto, o que imediatamente destrói a uniformidade e a harmonia. Não passa de um adestramento, que o ser humano impõe a si mesmo, mas nenhum atuar altivo e livre.
Deixai, por isso, despertar novamente a intuição para a beleza da naturalidade como a primeira coisa dentro de vós! Isto seja lei para vós a partir de hoje! Pois isso é um grande auxílio para a conservação do caminho reto na Criação, que nunca falha, e que jamais vos induz a dúvidas. No entanto, quanto vós já pecastes nisso! Como tolos, mostraram-se os seres humanos em sua conduta diante daquele, que ainda conservou em si o senso sadio pela beleza, ou que de novo o tenha reconquistado!
Com arrepios ainda vos lembrareis, dentro de poucos anos, de como foi hoje e de como tem sido nos séculos passados.
Quão míseros pareceis, vistos da Luz, à qual, no entanto, devíeis permanecer estreitamente ligados! Não imaginais quanto justamente nisso o vosso falhar vos desvalorizou perante toda criatura. E somente o ser humano, como único entre as criaturas, foi quem pisoteou o grande apoio, para ridicularizar-se a si próprio. Justamente ele, que deveria tornar-se uma coroa da Criação posterior, que, de acordo com seus dons, também poderia ter se tornado!
Chegou a hora, agora, de corrigir os erros!
Sede firmes como um rochedo ao embate das ondas do mar! Nada tendes a temer, se seguirdes a lei da beleza! E cada qual poderá segui-la facilmente, se apenas finalmente se esforçar para escutar a si mesmo.
Por isso, deveis também vos trajar sempre de acordo. Não vos deixeis guiar pela moda, que sempre procura imprimir um bem determinado cunho de uniformidade a todos os seres humanos, especialmente às mulheres, mais suscetíveis a isso! Nas cores e no talhe!
Isto já está errado! Onde se encontra aí a vivacidade, que deve repousar na Criação! Deixai, finalmente, prevalecer vosso gosto pessoal! Fazei-o prevalecer, cada um para si! Em breve, tereis destruído todo o esquemático existente em vosso redor, porque a individualidade, novamente ressurgindo em vós, traz consigo a força e a lei da Criação!
Os seres humanos também não devem aparentar externamente apenas figuras vazias, não devem trajar-se de modo tão uniforme, mas também nisso devem manifestar e vivificar a própria personalidade, de plena conformidade com sua própria índole! Também de acordo com a estatura e a forma! Justamente nisso deve extinguir-se a imitação. Ela acarreta estagnação, retrocesso e, por fim, indolência paralisante de vosso espírito! Não é de admirar que muita verdadeira vocação de artista teve de asfixiar-se nisso. —
Vossas formas são uma só coisa com a vossa maneira de ser; pois as formas externas se formam de acordo com a vossa maneira de ser, têm que ser a expressão de vossa maneira de ser! Por esse motivo, deixai agora também sempre o vosso gosto pessoal ser unicamente determinante para vós, e não a moda! Com isso, então, vossa aparência externa também se adaptará, tanto na cor como no feitio dos trajes, à espécie do vosso espírito, com o que finalmente atuareis, cada um por si, como um todo, trazendo vivificação ao vosso ambiente.
É necessário também que cada um se aperfeiçoe na forma de expressão do idioma e no próprio falar.
Para um ser humano, que como a mais elevada criatura nesta Criação posterior também é a coroa desta, não há desculpas se ele não se controla, se de algum modo é negligente, e não envida toda força, a fim de desenvolver à máxima beleza tudo, o que outrora lhe foi dado como um bem a ele confiado!
O mais pobre dentre todos os pobres tem o dever e também a possibilidade de dominar-se no modo de se apresentar, na maneira de se expressar e no linguajar! Isso lhe custa apenas uma vontade sincera e um pouco de esforço, nada mais!
É desprezo das dádivas de Deus, quando uma pessoa se apresenta rude e inculta, e com isso ofende todo e qualquer senso de beleza. Tal pessoa deverá, no futuro, na atuação recíproca, ser também desprezada e expulsa da sociedade humana, por não se mostrar como ser humano, como coroa desta Criação.
Desenvolvimento da beleza em todas as coisas, até na mais insignificante, representa uma homenagem a Deus e uma oração de gratidão através de ação!
Cumpri este mandamento. Vereis que, com isso, tudo mudará para melhor na vida individual, na família e no povo!
Reside nisso muito mais do que hoje imaginais, e dá garantia para a paz, a harmonia e a felicidade!
Deveis enobrecer-vos, não vos modificar imitando. Aquilo que se encontra dentro de vós deverá atingir a mais bela florescência! Senão, não permanecereis vós próprios. Em cada ser humano, porém, reside um outro grande valor, que agora deverá exprimir-se externamente também na cor e na forma, conforme se dá com as flores.
Quem se sujeita à moda já demonstra com isso a indolência de seu espírito, de aceitar a vontade alheia, unicamente para não ter que escutar o seu íntimo, a fim de saber dali, o que para ele é adequado.
E atrás de tudo isso, que faz parte das modas e de costumes similares, outra coisa não espreita senão a avidez pela riqueza por parte daqueles, que se aproveitam da vaidade e da indolência espiritual dos seus próximos, no intuito de aumentar ainda a aquisição de bens terrenos.
Esforçai-vos por refletir seriamente sobre isso! Cada qual deve tornar-se um artista em seu próprio gosto, que só diz respeito à sua pessoa! Não aos outros. Com isso, dais o início para redespertar o verdadeiro senso de beleza, para que ele ressuscite e se torne para vós um forte auxílio nas peregrinações através dos reinos desta Criação. Necessitareis desse auxílio em cada plano, para a ele vos adaptardes, nisso vos desenvolverdes. Nenhum plano é igual ao outro. E, no entanto, cada um é belo por si! —
Tal como acontece nos planos da Criação em grande escala, assim também deve suceder com cada ser humano individual! Nenhum se assemelha inteiramente ao outro! Por que desejais ocultar esse fato externamente pela imitação? Tornai-vos, pois, uma vez assim, como vós próprios sois, isso, porém, integralmente! E procurai sempre enobrecer tudo aquilo que existe. Para isso, somente o senso de beleza poderá ser o vosso apoio! Ele tem muito mais valor do que supondes! Ele vos torna independentes e livres! A igual espécie associar-se-á, então, por si mesma. Também nisso ele mostra e facilita o caminho, se seguirdes ao chamado do senso de beleza! A mulher caminhe também aqui novamente na dianteira! —
Ainda um segundo conselho quero vos dar para o futuro próximo: sempre que vos perguntarem sobre o valor ou desvalor de outros movimentos, nunca entreis na questão, ainda que reconheçais desvalores! Vós próprios tendes a Palavra Viva! Comparações entre ela e quaisquer outros movimentos não devem ser feitas, porque nem pode haver comparações. A Palavra da Mensagem é! Quem não for capaz de acolhê-la, assim como ela emana de mim, este deve deixá-la; pois não é destinada para tal pessoa! Não sois vós, que tendes que pedir à humanidade para que a ouça, mas, sim, a própria humanidade terá de pedir sinceramente e de agradecer, que lhe seja mais uma vez permitido recebê-la. Assim o exige a lei!
Sede rigorosos e severos! Toda condescendência desnecessária é conspurcação da Palavra Sagrada! Sede altivos e verdadeiros em tudo, o que disserdes. Não tendes necessidade de atacar outros movimentos e seus dirigentes! Quem assim procede procura salientar-se mediante difamação de outrem, procura por esse meio atrair a atenção para si, porque nada mais tem para oferecer! Quem, porém, possui a Verdade segue tranqüilamente seu caminho! Não molesta, em absoluto, os outros.
A instigadores, os seres humanos afluíram, desde sempre, mais fácil e também mais rapidamente. No entanto, estes não são verdadeiros, não são suficientemente puros para a luminosa Verdade. São da mesma espécie daqueles, que se comprazem com as instigações! Não é uma estirpe, que se baseia na convicção. Quem muito fala sobre outrem, este não tem muito a dizer! Observai isso e agi rigorosamente de acordo.
Ide e vivei como testemunhas da Palavra! A humanidade quer medir em vós o valor da Palavra! Lembrai-vos disso em tudo, que disserdes e fizerdes! Ai de vós, se esses seres humanos terrenos tiverem que duvidar de vós, por vos mostrardes diferentes daquilo, que a Palavra da Verdade encerra!
A própria humanidade, então, vos julgará! Pelos atos dessa humanidade reconhecer-vos-eis a vós próprios!
Exemplos quer a humanidade ver em vós! Sereis rigorosamente observados! Lembrai-vos destas minhas palavras! Até mesmo aqueles, que não estão aptos a reconhecer a Mensagem, até mesmo os seus inimigos, observar-vos-ão no intuito de descobrir erros em vós! E ai de vós, se ainda descobrirem erros! Aquilo, que a humanidade inteira compreensivamente perdoa de bom grado a qualquer um, a vós nada perdoará, se encontrar um erro sequer!
Inconsciente a eles próprios, os seres humanos farão, nas expectativas, exigências totalmente inimaginadas aos portadores da Cruz! Com uma desconhecida implacabilidade atirar-se-ão sobre vós, se não puderdes corresponder inteiramente a essas expectativas!
Isso vos surpreenderá. Nisso, porém, encontra-se o efeito de uma lei, da qual não podeis escapar.
Por esse modo surpreendente, porém, tereis de reconhecer que também os inimigos e os zombadores, sem o saber, têm um respeito ilimitado pela Cruz e seus portadores! Terão que e irão confessá-lo desse modo, sem o querer. É apenas natural diante de tudo o que é da Luz.
Nisso ainda amadurecereis nos pontos onde for necessário. Os seres humanos vos obrigarão a tanto! Mesmo inconscientemente esperam de vós algo especial! Onde isso se espera, procura-se também um determinado valor; pois, sem reconhecimento de valor, jamais se espera algo! Aquilo que o ser humano não considera como pleno, ele também não ataca, nem dará atenção.
A humanidade inteira, porém, pressente o elevado valor, que vos é permitido trazer dentro de vós pelo vosso saber! E é isto que os induz a observar-vos rigorosamente, amigos e inimigos! Nenhum deixará de vos observar, quando for chegado o tempo. E ele já inicia, já iniciou em sua atuação espontânea. — —
Pelo vosso modo de ser tendes agora que confessar, vós próprios, perante os seres humanos, qual a vossa posição em relação à Luz, se legítima, se falsa. E os seres humanos são impelidos a aproximar-se de vós, bem de perto, a fim de que sejais obrigados a manifestar-vos. Assim é da vontade da Luz! Sois obrigados e não podeis ocultar-vos disso.
Mostrai-o agora de ânimo alegre, então, a vitória vos florescerá em todos os caminhos! Esta é a luta, pela qual tereis de passar, o que, no entanto, apenas vos retemperará e fortalecerá, em vez de vos fatigar. Que vos trará alegria, em vez de dor.
Não precisais fazer outra coisa senão ser. Contudo, ser exemplos no atuar e no viver para a Luz! Deixai agora a Páscoa surgir para a humanidade aqui na Terra! Deixai finalmente reconhecer, através de vós, a aurora que vem despontando!