Ide, anunciai e explicai minha Palavra na Luz da Verdade! Para que o Reino de Deus venha sobre a Terra.
Venha Teu Reino! Quantas vezes já foram pronunciadas estas palavras, desde que o Filho de Deus, Jesus, esteve aqui nesta Terra. Proferidas com entusiasmo, pensadas com ardentes súplicas, indizível saudade por aqueles, que verdadeiramente lutam pela Luz e pela elucidação.
E agora, quando bate esta hora máxima no grande acontecimento universal, em que o Reino de Deus deverá vir até vós, seres humanos terrenos, vós quereis passar ao lado dele, quereis até combatê-lo, porque não chega de uma maneira, como vós o pensastes em vossa restrita capacidade de imaginação.
Não sabeis o que com isso fazeis. Mas isso não vos protege do fato de que, agora, tendes de sofrer as conseqüências de vosso atuar até o termo final, também por mais amargo que ele seja, e talvez também tenha que ser o vosso fim!
Pelo que já há milênios rogastes e implorastes, quando doença, aflição ou miséria bateram, advertindo, às vossas portas, vós o deveis receber, uma vez que é chegado o tempo para isso, e agora não dais maior atenção a isso do que a um mendigo, que vos é incômodo.
Sagrado, porém, é Deus! E sagrada também a Palavra, que Ele vos envia! Ele não mais permite que o sagrado seja conspurcado impunemente pelos seres humanos infiéis, que se julgam ser mais do que são diante Dele e da intangibilidade da Criação, Sua obra, que Ele lhes cedeu apenas por graça! — Sagrada, porém, é também Sua ira, que o atrevimento da humanidade forçou agora sobre si, a fim de que se desencadeie e purifique as partes do Universo, as quais tal falso proceder tem empestado.
Em sagrada justiça, a retribuição atingirá agora todos os seres humanos, naquela maneira, como eles próprios prepararam o solo para isso, e com aquela intensidade, conforme eles a merecem.
Justiça! Ela virá para todos vós, para cada um conforme a medida, que ele formou em si devido ao seu querer de até agora. —
Através de todos os céus e através de todos os mundos ecoa cristalina, férrea, severa a única palavra: justiça! E esta palavra é vida, tornar-se-á Juízo para vós! Imediatamente, sem demora ela se aproxima impetuosamente, perpassa, abrange toda a Criação com uma força irresistível, poderosa e grandiosa, superior a todo o pensar humano... sagrada!
E com esta justiça o Reino de Deus se ancora nesta Terra, na Criação inteira, para que agora possam se sentir felizes e salvos todos aqueles, que aspiram sincera e humildemente pela Luz.
Mostrar-se-á quem pertence a esses! Não haverá mais “se” nem “mas” para os seres humanos na Terra, com o que até agora desperdiçaram seu melhor tempo apenas de modo cismador e frívolo. Isso lhes será tirado e com isso arrancada das mãos a arma, que eles, com persistência, dirigiram contra si próprios, clamorosa e devastadoramente.
A sagrada ira de Deus efetiva esse milagre! Vós, porém, ide então, anunciai e explicai minha Mensagem, que traz o Reino de Deus sobre a Terra para os seres humanos.
Anunciai-a e explicai-a, porém, também direito! Não mistureis novamente o vinho com água, como aconteceu outrora, quando Cristo Jesus peregrinava pela Terra e, mais ainda, quando ele não mais estava na Terra.
Por isso, primeiro vós tendes que assimilar a própria Mensagem plenamente em vós, antes de poderdes anunciar dela aos outros! E quando quiserdes transmitir a Palavra, então o fazei da forma como eu a dei a vós! Deixai permanecer nela minha vontade, assim como ela é, e não coloqueis nas mesmas palavras a vossa vontade. —
Isso condiciona, por sua vez, que conheçais exatamente a minha vontade! Ao anunciar minha Mensagem tendes que seguir exatamente a edificação, assim como eu a dei para vós! Reside, nisso, uma sábia condução, precisamente intencionada, para as almas humanas, que aspiram pela Luz. Tomai isso como diretriz para o trabalho construtivo e para a condução. Não deveis, arbitrariamente, modificar algo nisso, não podeis, a bel prazer, pegar do meio esta ou aquela dissertação na suposição de que exatamente essa deva ser especialmente usada para um indagador.
Isso somente pareceria assim no começo, logo se torna, então, perceptível o que com isso omitistes. Passo a passo tendes que conduzir as almas, sem precipitação, com paciência, assim como eu vos conduzi; pois elas chegam ignorantes como crianças com relação a tudo aquilo, que já se tornou familiar para vós.
Não exijais delas aquilo, que vós podeis dar; pois não deveis esquecer que eu elevei vosso espírito para uma capacidade de compreensão maior do que o ser humano, em geral, o consegue. Vós sois agraciados, para que agora possais cumprir!
Coisas, que já há muito se tornaram evidentes para vós, e sobre as quais já não falais mais nenhuma palavra, são, para os que procuram, ainda grandes revelações, que eles primeiramente têm de aprender a assimilar plenamente, antes de poder prosseguir no saber.
Nunca deveis esperar que os indagadores tenham que se esforçar para penetrar nas alturas de vossa capacidade de compreensão, mas, sim, vós tendes de aproximar-vos deles espiritualmente, tendes de estender vossas mãos a todos os que pedem, no nível de sua capacidade de compreensão, somente assim estes poderão agarrar os auxílios e neles se movimentar para cima.
Também não mistureis nada de dissertações do tempo atual com partes do conteúdo do começo da Mensagem; pois não podem se coadunar, porque elas têm que seguir uma após outra, a fim de oferecer os degraus para a compreensão certa. Na seqüência por mim determinada é exigido incondicionalmente um contínuo amadurecer; pois eu inicio com os princípios da compreensão de até então e amplio o saber pouco a pouco, de tal forma, que um espírito humano possa seguir-me nisso. Depois eu estendo cada vez mais as partes da Criação, separo muita coisa, que até agora ainda permanecia sob uma expressão coletiva, em novas partes, as quais eu antes ainda não mencionara.
Somente assim me foi possível, com o tempo, desenrolar um quadro de grandes coisas, que o ser humano pode compreender, contanto que me siga meticulosamente, sem antes omitir nisso um único degrau ou galgá-lo de modo demasiado leviano. A menor lacuna torná-lo-ia completamente impossível para ele!
Na edificação de minha Mensagem está incluído também o mistério da onisciência, que conhece os espíritos humanos e também suas capacidades melhor do que vós, seres humanos, o conseguis. E a essa sabedoria tendes que vos sujeitar em todos os casos, senão jamais alcançareis o que almejais!
Eu não vos transmito a Mensagem, para que, na sua transmissão aos seres humanos, possais proceder com ela conforme vosso bel prazer, mas, sim, eu condiciono que ela tenha de permanecer inalterável em tudo, que ela contém e como ela é! Quem quiser modificar apenas a mínima parte do sentido, a mínima palavra, mesmo que também com a melhor boa vontade, torna-se culpado!
Ela é a Sagrada Palavra de Deus, na qual o ser humano não deve tocar, para talvez moldá-la mais cômoda para si, ou também para um poder compreender mais fácil aos espíritos humanos indolentes!
A edificação tem que permanecer, assim como eu a dei para vós. E quem procurar abalar algo nela deve ser excluído da graça de dar algo disso a outrem. Nisso, já foi pecado suficientemente com a Palavra de Jesus, onde a inteligência humana quis selecionar, só porque não a compreendia, e porque muita coisa parecia incômoda para a realização terrena. Preferiu-se, então, conservar muito mais algo terreno e torceu-se a Palavra, para que ficasse em concordância com a maneira humana de pensar.
Em sua edificação, a Mensagem oferece para a alma humana um contínuo caminhar para o alto, até o seu máximo aperfeiçoamento! Atentai nisso, nunca vos deixeis induzir a desviar disso.
Ponderai, é de vossa parte um conduzir! No conduzir segue-se inabaladamente em frente e não se salta sempre de novo para trás, aos lugares, que já há muito tempo foram transpostos.
Não trateis a Palavra Sagrada assim, como era usual até agora nos templos e nas igrejas. Não tomeis alternadamente partes do meio, do começo ou do fim, a fim de então debatê-las explicando e esclarecendo, mas, sim, segui nisso sempre apenas o único caminho firme, que vos dei na edificação. A Palavra não deve orientar-se de acordo com os seres humanos, mas, sim, todos os seres humanos de acordo com a Palavra! Pois a Palavra é, os seres humanos, no entanto, precisam primeiro ainda se tornar.
Desta vez, o ser humano tem que se aproximar da Palavra, não a Palavra dos seres humanos individuais.
Compreendei isso bem e gravai-o firmemente em vós; pois nisso reside o auxílio para os seres humanos e, para vós, sucesso. Não desmembreis a Palavra, mas, sim, separai os seres humanos em grupos, que têm de se deixar conduzir por espírito hábil! Então está certo. Iniciai com cada grupo sempre no princípio! Não aceiteis ninguém no meio desses, que não tenha antes se esforçado em recuperar tudo, a fim de, nisso, estar em uma só linha com os outros.
Seria errado, se no prosseguimento das dissertações, em um grupo de ouvintes sérios, fosse sempre de novo retrocedido indistintamente para dissertações anteriores, para a própria comodidade. Contudo, bem entendido: eu me refiro com isso somente aos que ensinam e aos que conduzem, àqueles, que divulgam a minha Palavra, não a ouvintes ou leitores.
Os ouvintes ou leitores podem naturalmente recorrer sempre a trechos anteriores, para si próprios, uma vez que cada frase, desde o começo, tem um conteúdo próprio e necessário para o saber, e que não se repete de maneira igual. O ser humano não pode prescindir disso.
A alma humana é conduzida cuidadosamente na minha Palavra. Justamente na edificação residem todos os apoios de que a alma necessita. Por essa razão, ela também não deve dar saltos, nem para frente e nem para trás. Evidentemente, ela precisa estar firme em cada degrau, antes de levantar o pé para o próximo degrau. Se cumprir isso, ela chegará também sem queda e sem parada à perfeição, à sua meta.
Por isso, segui-me também aqui: assim como eu em minhas dissertações aqui em cima procuro viver conforme o vosso atual modo de ser, assim tendes vós, em vossa atuação, de adaptar-vos sempre à respectiva maturidade atual dos seres humanos, se quiserdes realmente auxiliar aos que pedem, e terdes êxito nisso.
Por essa razão, vós fostes agraciados e preparados distantes do mundo em geral, cada qual de vós conforme a sua espécie.
Portanto, acautelai-vos de utilizar coisas já passadas para a respectiva maturidade. Mas evitai, também, de antecipar-vos em vossos esclarecimentos. Ambas conjunturas atuam perturbando, retendo e repelindo, em vez de favorecer, por melhor que tenha sido intencionado. Com isso sempre causais danos em vez de proveitos, dais pedras em vez de pão.
Por isso, permanecei vivos na Palavra e nos seres humanos, esforçai-vos em manter continuamente harmonia entre estes dois pólos, estabelecendo equilíbrio em vós próprios, se quiserdes divulgar verdadeiramente a Palavra no meu sentido!
Nunca torneis isso cômodo para vós, mas, sim, mantende-vos vivazes dentro de vós e também em redor de vós; pois a Palavra Sagrada é vida!
Anunciações da Palavra não devem se tornar agradáveis horas de enaltecimento para os seres humanos, mas, sim, as mais intensivas horas de trabalho de seu espírito, e também horas de trabalho para vós próprios, que quereis divulgar a Palavra!
Vós não deveis enaltecer os seres humanos, mas, sim, guiá-los! Conduzir em um caminho rumo às alturas luminosas. Isso requer esforço! Nisso não deve haver saltos nem para trás, nem para frente, nem confusão desordenada, apenas para selecionar trechos agradáveis, por escolha própria. Quem quiser chegar a um belo mirante, este também terá que transpor sempre todo o caminho que leva até lá, senão não poderá apreciar essa vista! Atentai apenas a essas alegorias na natureza, que vos podem oferecer a melhor orientação para muitas coisas, sim, para todo o atuar.
E, quando falardes, escolhei uma maneira de expressão simples! Somente na simplicidade reside grandeza. Contudo, lembrai-vos sempre de que simplicidade jamais deve ser confundida com a comodidade. Isso seria errado. Justamente tudo o que é verdadeiramente simples exige o maior desenvolvimento de forças em vós próprios!
O simples condiciona também uma genuína autenticidade; pois sem autenticidade a simplicidade cairia imediatamente no ridículo. Com simplicidade no pensar, falar e agir nunca pode haver engano, nenhuma falsidade, porque isso não pode ocultar-se nela. A simplicidade tem que ser totalmente verdadeira, senão não pode subsistir, senão ela não é nenhuma simplicidade, a qual permanece inseparável da Verdade.
Por isso, somente a Verdade pode ser expressa com palavras simples e claras. Tudo o mais necessita de belas palavras para circunlóquio, de frases pomposas, adendos, apenas para que soe a alguma coisa. Exatamente assim ocorre também com vossa atuação e toda vossa conduta. Somente quando puderdes vos tornar realmente simples nisso, sereis também realmente verdadeiros em vós!
Não confundais, porventura, a simplicidade novamente com a pobreza ou com a miséria! Isto é algo totalmente diverso.
A simplicidade desenvolve beleza de toda espécie, mais ainda, ela própria é a beleza, e beleza é naturalidade em todas as formas; pois o natural é, em si, sempre belo. Unicamente o ser humano transforma tanta coisa, à força, em caricatura, porque perdeu a simplicidade dentro de si.
Convocados, ainda muito teríeis que aprender e em muitas coisas tendes que vos modificar ainda, porém, só vos resta ainda tempo para a ação, não mais para a reflexão ou para um lento amadurecer. Da noite para o dia tendes que estar prontos dentro de vós!
Os convocados assumiram o compromisso de viver exemplarmente na vida pública, na profissão e também na família, em suma, de ser verdadeiramente ser humano, como é agradável a Deus e favorece a Criação inteira, cujos ricos frutos ele pode usufruir em todas as formas, que ela, continuamente, lhe oferece, semelhante a uma mesa sempre fartamente posta.
Se a alguns não é permitido aproximar-se, a fim de se saciar então isso somente é culpa de seres humanos, que se interpõem maldosamente; pois a Criação oferece tudo, o que o ser humano necessita, e oferece também o suficiente para todos, que ela acolheu como hóspedes. —
No entanto, não deveis apenas ensinar a Palavra, mas, sim, tendes que torná-la também viva dentro de vós e em vós! Também em vós, exteriormente! Vós próprios tendes que vos moldar de acordo com a Palavra.
Quem trouxer viva a Palavra dentro de si, nesse ela também se exterioriza por si, impreterivelmente, não só no falar, mas, sim, também em todo o atuar! Ele esforçar-se-á para se aprimorar no asseio, no vestuário, nos movimentos, ele irá e terá que se esforçar para ser de tal forma, que se torne uma alegria para seus semelhantes, seja na profissão ou na vida cotidiana, à mesa ou em suas horas de descanso, não importa, ele formará todo o seu ser de tal modo, para que nisso atue de forma terrenalmente perfeita.
Este é o dever, o alvo, que cada ser humano tem na Terra, também por essa razão ele está encarnado aqui na Terra. Ele deve polir-se entre os seres humanos. Mesmo quando, então, tiver que deixar seu corpo de matéria grosseira sobre a Terra, quando tiver que continuar a peregrinação pela Criação... aquilo que adquiriu para si ao obrigar o corpo grosseiro, o domínio, a nobreza de seus movimentos, tudo isso ele leva junto, como propriedade da alma.
O desenvolvimento interior do espírito tem que manter o mesmo passo com sua espécie corporal, na harmonia.
Não é possível que um espírito humano seja em si realmente nobre e maduro, se ele, como ser humano terreno, ainda se apresenta corporalmente relaxado. Nesse caso, algo também não está certo com o seu espírito. De maneira alguma!
O ser humano terreno, porém, na maioria dos casos, imagina isso de modo diferente; por essa razão existem muitas pessoas, as quais permanecem muito descuidadas em relação a si próprias e na convivência com os outros, que até tomam suas refeições de tal maneira, que perturbam os que estão sentados em volta, porque esse fato repele o mais simples senso de beleza. Isso é falta de consideração com relação aos próximos, e de maneira alguma comprova maturidade ou valor interior.
Justamente nisso existem muitas, sim, muitíssimas coisas, que são decisivas para tantas coisas grandes, também para a ascensão espiritual! Tal maneira de viver se prende também espiritualmente de modo estorvador ao ser humano, não apenas terrenalmente! Justamente a isso foi dado, até agora, muito pouco valor. O ser humano classificou muitos modos de expressão das deficiências espirituais simplesmente sob uma expressão coletiva “falta de tato” ou “falta de sensibilidade”.
As coisas são incisivas para muito infortúnio de uma pessoa, estorvadoras para a ascensão, terrenal e também espiritualmente. Não são insignificâncias, como se pensa, nem coisas secundárias, mas, sim, todas elas são expressões de deficiências espirituais, que ficam aderidas também no trespasse, e que, por sua vez, são capazes de forçar algumas almas humanas a muitas reencarnações intermediárias nesta Terra, estorvando, portanto, sua ascensão, talvez, por fim, impedem-na totalmente.
Moldai-vos, por isso, de acordo com a Palavra, também exteriormente, seres humanos, mantendo o passo nisso com o vosso amadurecimento progressivo, senão vos faltará a harmonia e, mesmo com a melhor boa vontade, podereis, muitas vezes, ser arrastados para trás, impedindo a ascensão!
Não existe nada de unilateral para o ser humano. O espírito não pode amadurecer sozinho na Terra, sem levar consigo também o corpo terreno em seu desenvolvimento! O ser humano de boa índole, que terrenalmente ainda permanece desleixado, mostra que seu espírito não pode, simultaneamente, ser denominado de bom; pois ser bom equivale a ser espiritualmente maduro para as planícies mais luminosas. Mas isto não é possível sem o esforço corporal de manter o passo com o espírito.
E isso é possibilitado a cada categoria profissional, sem distinção, mesmo à pessoa mais simples; pois isso não requer nada mais do que apenas a boa vontade e a disposição de obrigar-se a isso. Não exige nem tempo, nem dinheiro, nem qualquer outra coisa; pois pode acontecer em toda parte e a qualquer tempo. Durante o trabalho, como nas refeições ou nas horas de descanso, igualmente nos divertimentos e nas distrações. Não há na vida nenhum momento, em que isso não seja possível realizar.
Por essa razão, deixai vosso comportamento exterior, a partir de agora, dar testemunho de vosso espírito, que, na verdade, já há muito está sequioso por isso!
Quem não se esforçar nesse sentido, esse irá para junto daqueles, que nisso se assemelham a ele e que, por essa razão, têm uma vibração igual à dele, que ele não estorva. Com isso se estabelece uma espécie de harmonia também nessa espécie, eles podem ascender com mais facilidade, porque nenhum rancor os retém, rancor esse que, com sua conduta desleixada, eles de outra forma provocariam nos outros.
Depois que tiverdes cumprido tudo isso, só então podereis apresentar-vos diante dos que procuram, podereis vos mostrar! Então sereis assim como os indagadores o esperam de vós! Dessa forma, auxiliais as pessoas que aspiram pela Luz da Verdade, que anseiam por ela! Com isso, vós muito dais a elas; pois o vosso aspecto, aliás, é a primeira coisa, que observam e avaliam em vós!
Os seres humanos vêem em primeiro lugar apenas o vosso exterior! A vestimenta, toda a vossa apresentação, como vós vos comportais no relacionamento. Por isso, transformai o aspecto exterior de acordo, para também nisso cumprirdes a Palavra. É a ponte para os seres humanos, sobre a qual eles precisam andar, para chegar às vossas almas e ao tesouro do espírito, que vós quereis oferecer!
E quando os seres humanos quiserem abrir as almas diante de vós, então não as cumuleis com o vosso saber, ó convocados! Os seres humanos querem a Palavra Sagrada, não o vosso saber! Pensai nisso.
Fostes ricamente presenteados com tanto saber, para que possais atuar dentro dele. Foi-vos dado para ser utilizado no vosso servir, não para que o passeis adiante aos seres humanos como um saber! O saber deve facilitar-vos o servir, deve ser utilizado por vós somente para o bem da humanidade, mas não deve ser passado aos seres humanos. Semelhantes tentativas terão que se vingar em vós próprios e evidenciarem-se como erradas, porque os seres humanos não saberiam o que fazer com isso.
Procurariam utilizar as elevadas dádivas, fragmentadas, apenas para fins egoísticos, assim, como sempre foi de sua índole, e isso não é desejado.
Sagradas sejam para vós as capacidades que recebestes para utilização no serviço do Graal! Nisso reside tudo, o que tenho a dizer-vos a esse respeito. Aos seres humanos adviria, do saber parcial, apenas nova desgraça, nova maldição.
Trabalhai, por isso, apenas em vosso saber, em vossa capacidade, mas não o ensineis! Isto é condição, que eu exijo dos convocados no caminho da atuação. No cumprimento, ireis proporcionar bênçãos, no não-cumprimento, no entanto, ireis semear desgraças, em primeira linha para vós mesmos, e depois também para os outros.
Se o convocado aproveitar acertadamente as capacidades que lhe foram presenteadas, de modo silencioso e fiel em seu atuar, então os seres humanos alegrar-se-ão, reconhecerão rapidamente todas as bênçãos e desfrutá-las-ão agradecidos. Mas se quiser explicar seu saber a outrem, seja apenas para a própria alegria nisso, ou por satisfação, então eles não o entenderão, e, na incompreensão, também duvidarão de sua capacidade e afastar-se-ão dele! Falai aos seres humanos através do atuar, ó convocados!
No entanto, em todas as coisas jamais esqueçais que recebestes a vossa capacidade como presente, que tudo é graça de Deus, aquilo que sois capazes de fazer e também aquilo que vos é permitido fazer!
O que necessitais terrenamente, sempre afluirá para vós, se vos esforçardes por isso. Contudo, jamais ouseis utilizar essas dádivas com pensamentos egoísticos de vosso intelecto, portanto, de maneira diferente do que a serviço do Santo Graal! Pelas leis do Graal, isso então teria que se tornar para vós, em vez de bênção, maldição. Vós sois presenteados, para que possais dar! Tomai isso como base para a futura atuação.
Lembrai-vos disso a cada momento e não deixeis vosso intelecto colocar armadilhas nisso. Permanecei firmes e livres em vossos esforços, fiéis no servir, então o agradecimento da humanidade acompanhar-vos-á um dia alegremente às alturas luminosas, onde o amor de Deus vos aguarda, vós, que vos demonstrastes como servos fiéis na vinha do Senhor!
Ide, anunciai e explicai agora a Palavra na Luz da Verdade a todos os seres humanos, que anseiam por ela, e sede sempre um exemplo para eles, para que o Reino de Deus venha agora também para esta Terra!